sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

O plano de patrocínio do musical caipira "Arco, Tarco ou Verva?"

Cornélio Pires (de terno escuro) patrocinou os cinco primeiros discos
de música caipira no Brasil em 1929 e inaugurou a indústria da
música caipira, regional, sertaneja, de raiz.
Está em fase de captação de recursos pela Lei Rouanet (Pronac 102549) o projeto do musical-caipira "Arco, Tarco ou Verva? Paixão e Alegria de Um Barbeiro Caipira que foi proposto e será produzido pela UniCultura - Universidade Livre de Cultura, de Curitiba. A atividade de captação está a cargo da Trento Comunicação Integrada.

As empresas interessadas em conhecerem o projeto para futuro apoio pela Lei Rouanet poderão manter contato com Ricardo Trento e sua equipe na Trento:


Trento Comunicação Integrada 
41.3023.2008
trento@trento.com.br 
R. Alferes Ângelo Sampaio, 1794, conj. 02
www.trento.com.br


A inspiração: o circo-teatro-caipira

"Circo-teatro", "teatro musical", personagens, causos e música caipira são temas que inspiraram o jornalista, poeta e autor teatral Rogério Viana a escrever a peça de teatro musical "Arco, Tarco ou Verva? Paixão e Alegria de  Um Barbeiro Caipira", cuja montagem é o objetivo que ensejou este projeto. Nascido em Santos, este caiçara logo virou caipira ao mudar-se, nos idos dos anos 50, para uma pequena cidade do interior do Paraná - Paranavaí. Ainda menino, pôde assistir a vários espetáculos de teatro e de música, nestes circos que, anos mais tarde, ele teria outro tipo de contato, quando atuando como jornalista teve oportunidade de retratar em matérias para jornais da cidade de Piracicaba, onde morou durante mais de 32 anos, a vida destes personagens reais do "circo-teatro". 

Amigo do jornalista e escritor piracicabano Cecílio Elias Neto, autor do "Dicionário do Dialeto Caipiracicabano", que nasceu, em 1988, com o nome de "Arco, Tarco, Verva - As delícias do refinado dialeto caipiracicabano", Rogério Viana, em 2005, iniciou uma pesquisa sobre "musicais caipiras" e a importância  da música caipira nos "circosteatro" que conheceu. Apropriou-se, então, da piada do barbeiro caipira que perguntava aos seus fregueses se estes queriam "arco, tarco ou verva" após a barba (álcool, talco ou Acqua Velva) e, homenageando seu  amigo jornalista, criou o personagem do barbeiro Elias, amante da música e da poesia, para o musical caipira "Arco, Tarco ou Verva? Paixão e Alegria de Um Barbeiro Caipira", texto a ser encenado dentro deste projeto. 

O espetáculo que está sendo proposto vai prestar homenagens a vários personagens que promoveram a "música caipira" à sua real condição cultural de relevância. Assim, o autor colocou na sua peça, o musical-caipira, a figura do grande Cornélio Pires, como também do Palhaço Veneno e sua esposa Dalila (na peça esta faz o papel de Zurmira, a fofoqueira do vilarejo). Presta uma homenagem, também, a Inezita Barroso na personagem Inezinha, esta, amiga de Mocinha, outra donzela do vilarejo e o grande amor do barbeiro Elias. Outro personagem é o dono do serviço de "artofalante", o Dorfinho. O rival de Elias, o barbeiro, é o dono da vendinha, e este é o comerciante e agiota Cróvis. Aparecem como personagens o sanfoneiro Zé do Fole, o violeiro Curió e o violonista Passarinho. A música do espetáculo será apresentada ao vivo por um grupo formado por seis instrumentistas e cantores e mais três vozes femininas no coral. 

Todos os personagens cantam os grandes clássicos da música caipira dentro do espetáculo que vai mostrar a história da paixão do barbeiro Elias pela Mocinha, as fofocas e a inveja de Zurmira e Cróvis e o apoio que os enamorados recebem do Palhaço Veneno, de Dorfinho, Inezinha e de Cornélio Pires, na peça  aparecendo como padrinho de Elias, o barbeiro caipira. Este musical vai resgatar os principais clássicos do cancioneiro caipira e de raiz do Brasil, bem como pretende mostrar uma singela trama em que os personagens ganham corpo, voz e graça num certo vilarejo perdido por esta terra de tantos causos e cantares. 


Acesse o plano de patrocínio abaixo:
Plano de Patrocínio do musical caipira "Arco, Tarco ou Verva? Paixão e Alegria de um Barbeiro Caipira"

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

De mãos dadas é melhor para todos

Ninguém faz nada melhor sozinho. E de mãos dadas podemos fazer muitas coisas boas e importantes.

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Projeto Oxigênio oferece oficina gratuita de dramaturgia com Márcio Abreu

Estão abertas e até o dia 13 de dezembro de 2010, na seda da CBT - companhia brasileira de teatro, em Curitiba, as inscrições gratuitas para a Oficina de Dramaturgia e Construção da Cena, com Márcio Abreu, dentro do projeto Oxigênio. O número de vagas é limitado e os interessados deverão encaminhar para a produção da CBT um currículo resumido: contato@companhiabrasileira.art.br a/c de Cássia Damasceno.

Quem é Márcio Abreu

Márcio Abreu é ator, diretor e dramaturgo, integrou a EITALC – Escola Internacional de Teatro da América Latina e Caribe e o Lusco-Fusco Teatro Laboratório. Fundou o Grupo Resistência de Teatro e a Companhia Brasileira de Teatro. Principais trabalhos como ator: Woyzeck, O Tempo e o Lugar, A Vida é Cheia de Som e Fúria, A melhor parte do homem. Principais trabalhos como diretor: Paredes de Vento, Adeus, Robinson!, Volta ao dia… , Projeto Ópera Ilustrata, O Empresário, Suíte 1, Daqui a duzentos anos, Apenas o fim do mundo, O que eu gostaria de dizer.  Coordenou o Grupo de Estudos sobre Tchekhov, ao lado de Luis Melo, no ACT – Ateliê de Criação Teatral em 2004. Em 2009 coordenou o Projeto de Pesquisa VIDA a partir da vida e obra de Paulo Leminski pesquisa que resultou na premiada montagem teatral VIDA. Atualmente trabalha com o projeto Oxigênio, do qual a Oficina de Dramaturgia e Construção da Cena está integrada.

Inscrições abertas até 13 de dezembro de 2010 na CBT