sábado, 29 de março de 2014

“Devastidão” retorna no Festival de Teatro de Curitiba


    O espetáculo “Devastidão”, texto de Andrew Knoll, direção de David Mafra e supervisão de Roberto Alvim, retorna em cartaz neste Festival de Teatro de Curitiba, após bem-sucedida estreia na Mostra SESI/Teatro Guaíra 2013.
    “Devastidão” é resultado do processo de trabalho realizado no ano passado no Núcleo de Dramaturgia e Encenação do SESI Curitiba e que contou com estudos e oficinas ministrados por Alvim (encenação) e Juliana Galdino (interpretação), ambos da Cia. Club Noir de São Paulo. A estreia do espetáculo aconteceu em dezembro na Mostra SESI/Teatro Guaíra, marca a primeira montagem teatral do texto inédito de Knoll, produzido em 2010 na Oficina de Dramaturgia do SESI e que até então só havia recebido uma leitura dramática na edição do Festival de Teatro de Curitiba de 2011.
     A peça foi destaque na Mostra 2013. Luciana Romagnolli, que ministrou uma oficina de crítica dentro da mostra, disse à Gazeta do Povo que “Devastidão, consegue criar uma cena própria, usando elementos do sistema cênico do Alvim sem se prender a eles. O resultado visual é forte”. Já a crítica feita por Soraya Belusi ressalta “Um desenho meticuloso de luz e sombra que ambiciona fazer ver o invísivel, instaurar tempos e espaços que não se conformam ao presente, criar presenças e mundos cohabitados pelo humano e seus vultos e estados d'alma”.
     O espetáculo busca tirar o espectador do lugar comum, proporcionando/provocando as sensações mais puras de sua essência subjetiva, desconstrói a narrativa aristotélica trazendo densidade e lirismo à plateia. Com delicadeza e sensibilidade já marcadas em outros trabalhos do diretor, a encenação explora a profundidade do texto com muita emoção, utilizando-se também da música que tem execução ao vivo pelo músico/violonista Sergio Penna Laskowski, além das atuações das atrizes Joseane Martinez e Marcilene Moraes. O jogo de vozes, canto, movimentação, elementos cenográficos - que aqui criam mais uma ambiência, juntamente com a iluminação parca, compõem esse espaço/tempo ao qual se pretende transportar o espectador objetivando que este seja capaz de experienciar a potência da alteridade.
     ”Devastidão” é o primeiro projeto da recém-fundada Crisálida Cia de Arte, que já nasce com o intuito de produzir trabalhos de qualidade artística, pesquisando linguagens contemporâneas, agregando artistas e pensando o hibridismo das artes, e tem à sua frente a atriz e produtora Marcilene Moraes.
    As apresentações do espetáculo no Fringe são uma excelente oportunidade para quem quer conferir o trabalho e para aqueles tantos que perderam a apresentação única durante a Mostra do SESI no ano passado.

Serviço:
Espetáculo: Devastidão, de Andrew Know, direção de David Mafra e supervisão de Roberto Alvim. Mostra Fringe de Teatro – Festival de Teatro de Curitiba. Apresentações: dia 04/04, sexta, às 22h; dia 05/04, sábado, às 16h e dia 06/04, domingo, às 20h. Local: Teatro SESI Portão. Ingressos: 20 reais. Elenco: Joseane Martinez e Marcilene Moraes. Participação do Violonista Sergio Penna Laskowski.
 Sinopse:
Em  “Devastidão” vemos a vida de uma personagem se estilhaçar por conta de acontecimentos na infância e seus reflexos na vida adulta. Esta situação a persegue, levando-a as últimas consequências de uma existência atormentada. Drama revelado de maneira subjetiva, fragmentada e crua, é colocado com toda intensidade na encenação, trazendo densidade e lirismo à plateia. Destaque na Mostra SESI-Teatro Guaíra 2013 é a primeira montagem do texto inédito do autor Andrew Knoll. 
Equipe técnica:
Texto: Andrew Knoll
Direção: David Mafra
Elenco: Joseane Martinez, Marcilene Moraes e Sergio Penna Laskowski.
Trilha Sonora Original: Sergio Penna Laskowski
Cenário: Eloir Alberti Jr.
Escultura cenográfica: Manu Daher
Figurino: Karla Lara
Maquiagem: Lilian Alcantara
Iluminação: David Mafra
Arte gráfica: Sergio Penna Laskowski
Direção de Produção: Marcilene Moraes
Apoio: THZ Studio (Estúdio THZ Curitiba) , SESI Cultural, Teatro SESI Portão.
Realização: Crisálida Cia. de Teatro


TANGO, de Patricia Zangaro, estreia em Caxias do Sul. A tradução é de Rogério Viana

TANGO

Com Roberto Ribeiro e Tina Andrighetti

Um homem, uma mulher, um tango, uma relação.  Somos o que dançamos e somos também o detrás do que dançamos.


Dramaturgia - texto de Patricia Zangaro (Argentina) – Direção Ana Woolf  (Argentina)

A paixão do homem que manda, ordena, marca, e ela, o paninho a seus pés.

Música de Gutto Basso

As dinâmicas e clássicas figuras da dança tango para tornar visível e ironizar uma relação permeada pelo machismo.  Violência de gênero?  Um tema com capacidade de problematização e desdobramentos. 

Texto Patrícia Zangaro – Tradução Rogério Viana

Apresentações: em abril  - nos dias 20 e 21 às 20h   -  dia 26 às 18h e 20:30h - e dia 27 às 20h.
Local:  Sala de Teatro Professor Valentim Lazzarotto, do Centro Municipal de Cultura Dr. Henrique Ordovás Filho.

Tango, um duelo sexual.

Idade indicativa:16 anos.

Tango foi contemplado com o Prêmio Anual de Incentivo à Montagem Teatral da Secretaria Municipal da Cultura de Caxias do Sul

Ingressos a preços populares: inteiro R$20,00 – meia R$10,00 (estudantes, idosos e classe artística)

Venda antecipada de ingressos na Óptica Martinato, fone  54-3221-2390, Av. Julio de Castilhos,  1867 , Centro, Caxias do Sul, RS.

Realização: Grupo Teatro Mecânico e Teatro do Encontro

Informações: (54) 9995-2107 – (54) 8402-2435 - teatrodoencontro@gmail.com – visite o blog www.tangoteatro.blogspot.com.br
 

MENSAGEM SOBRE O DIA MUNDIAL DO TEATRO, POR PATRICIA ZANGARO

Traduzi o texto 27 de março - Dia Mundial do Teatro, escrito pela autora e professora argentina, Patricia Zangaro e publicada no site do CELCIT, de Buenos Aires.

O texto é o seguinte:


27 de março – Dia Mundial do Teatro
Mensagem Nacional, por Patricia Zangaro, autora e professora de teatro na Argentina.
(Publicado no site CELCIT – Buenos Aires)

Tradução de Rogério Viana

Gostaria de compartilhar com vocês duas imagens que obsessivamente impuseram sua presença apenas ao começar o esboço de umas palavras sobre essa celebração e cujo sentido somente fui descobrindo com o correr dos dias.

Um teatro romano. O ator Vernacchio apura seus recursos para expulsar o tédio de uma pequena plateia que permanece distante ao convite do palco. Convencido de que a irrupção do real poderá alcançar o que a mimeses não alcança, pega um machado e decepa o braço de um escravo. Porém, o publico permanece impávido frente àquele pedaço sanguinolento e Vernacchio, num último gesto de desespero, se ajoelha diante de quem não lhe devolveu nada mais que desdém e indiferença.
Um banquete na casa do rico Trimalchione. Um grupo de atores declama em meio de uma orgia de comidas, vinhos e excessos, suprimindo toda distância ritual entre a cena e os espectadores. Os restos do teatro são compreendidos na frase lapidar de um dos comensais: Como eu gosto de comer escutando aos gregos!

O cinema, como a literatura, tem tentado capturar a natureza efêmera do teatro. Somente podemos imaginar o esplendor da tragédia grega através do legado escrito de seus dramaturgos.

Não é por acaso que em sua versão de Satyricon, à qual pertencem as cenas de Vernacchio e Trimalchione, Fellini tenha recorrido ao absurdo de querer fixar em imagens o instante irrepetível do teatro para mostrar através de sua dissolução, a decadência de um império. Toda vez que os gregos fundavam uma cidade, construíam um teatro, sabedores de que esse espaço, onde a polis celebrava os mistério da condição humana, constituía a forma mais eficaz de levar sua cultura aos povos conquistados. Desde então o Ocidente tem edificado e destruído teatros. E nós, da classe teatral, temos persistido em sua reconstrução, às vezes, inclusive, revolvendo seus próprios fundamentos.

Temos insistido, sem chegar aos extremos de Vernacchio, cutucar a sonolência da plateia burguesa apre-sentando em lugar de repre-sentando. Procuramos, também, ainda com finalidades diversas do funesto efeito retratado por Fellini no banquete, colocar o público no centro do espaço ritual, suprimindo toda distância entre a cena e os espectadores. E o teatro, apenas dos embates do poder e do tempo e fortalecido com as múltiplas inovações de seus criadores, tem resistido o passar dos séculos. Porque nada, salvo a voluntariedade de suas partes, pode romper o pacto sobre o que ele se fundou. O teatro pode prescindir de tudo, menos do acordo entre o ator e o espectador, a partir do qual o espaço e o tempo se fundem num círculo mágico, onde tudo é possível.

Por isto, neste Dia Mundial do Teatro, quero celebrar com as centenas de pessoas de teatro em todo o País (Argentina) que mantiveram viva a chama através das expressões mais diversas e que incansavelmente questionam ao poder propondo novas formas de configuração da experiência humana.

Mas desejo celebrar muito especialmente com a imensa quantidade de espectadores que sustentam com a cena aquele pacto fundante. Que constituem, com a contradição de sua ativa presença, a mesma condição do teatro. Porque, como assinala Rancière, ao observar, selecionar, comparar e interpretar o que ocorre no palco, também atuam e realizam um gesto emancipador ao imaginar novos horizontes possíveis de concepção do mundo. Pela classe teatral, então, e pelo público que propicia, com sua participação, o instante fugaz e irrepetível do teatro, cada vez que acorre à festa.

sexta-feira, 19 de abril de 2013

UM PROBLEMA COM O NÚCLEO DE DRAMATURGIA SESI PARANÁ


Agora o problema que eu venho enfrentando com o Núcleo de Dramaturgia SESI Paraná, desde março de 2010 é real e público, embora o SESI Paraná soubesse dele desde aquela época.

O jornalista Miguel Arcanjo Prato, do site R7 acabou de publicar sobre o problema.

http://entretenimento.r7.com/blogs/teatro/2013/04/19/dramaturgo-diz-que-sofre-perseguicao-sesi-parana-roberto-alvim-marcos-damaceno-rogerio-viana/

Quem se interessar tenho uma centena de e-mails comprovando a perseguição, minha exclusão do Núcleo de Dramaturgia, a recusa em me aceitar na edição da Oficina de 2012 e, agora, minha mudança de turma - da turma avançada para a turma iniciante - por decisão e vontade do Roberto Alvim, o que foi aceita pela área cultural do SESI Paraná, conforme documentos.

segunda-feira, 4 de março de 2013

Duas peças de teatro de Portugal no Festival de Curitiba

Fiandeira, Olhos nos dedos - lã, lã, lã, espetáculo que vem de Portugal

A atriz portuguesa Isabel Fernandes Pinto (Vila Nova de Gaia – Porto – Portugal), que também é autora e diretora, apresenta dois espetáculos para crianças e adolescentes no Teatro Eva Herz, na Livraria Cultura (Shopping Curitiba): “Fiandeira” (31/03 e 1, 2 e 3/03 e “Histórias de animais para outros que tais”( 4, 5 6 e 7/04/2013).

Fiandeira

É uma peça de teatro-dança para contadora e guitarra, um espetáculo feito de voz, palavra, imagem, movimento e som. Tal como a saia que a contadora veste, este é um espetáculo de múltiplas camadas, uma reunião de linguagens que se debruçam sobre uma memória comum: o ciclo da lã.

Sinopse

Era uma vez uma fiandeira que era uma montanha que girava e tudo via.
Era uma vez gotas de água que subiam e desciam devagar, transformando-se em nuvens e em orvalho.
Era uma vez uma ovelha baledora lírica que, contra a impassibilidade de um rebanho, a atrabile de uma ovelha-mor, o diz-que-disse de dois cães moucos e a tesoura friorenta de um tosquiador, baliu até escorraçar o abocanhador lobo para outras paragens.
Era uma vez dois cães que viviam a comentar a vida das ovelhas.
Era uma vez uma ovelha que foi ao cabeleireiro e pintou o seu belo velo de cor-de-rosa.
Era uma vez uma ovelha-mor que trocou uma marcha por canções líricas.
Era uma vez um rebanho que descobriu que era mais importante do que aquilo que pensava.
Era uma vez um abocanhador lobo que tinha medo de balidos líricos.
Era uma vez a mecha que se tornou fio e casaco para aquecer uma ovelha que doou a sua lã mas não queria perder a sua voz.
Era uma vez um fuso a girar entre os dedos.

Memória descritiva

Várias histórias começam e acabam, são vistas e escutadas. Várias camadas, vários casacos que cada um pode escolher e vestir. Este é um espetáculo dirigido a todas as pessoas. Não selecionamos apenas um público-alvo, dirigimo-nos a crianças, jovens, adultos e idosos. São múltiplos os públicos e as leituras, múltiplas as perspectivas e possibilidades de fruição do espetáculo. Almejamos interlocutores livres, que criem em si uma “Fiandeira” nova e única, de cada vez que a visitarem.
Partimos de uma das atividades mais antigas e belas da nossa cultura: a fiação, integrada no ciclo da lã. Pretendemos que este trabalho estabeleça uma ponte entre esse passado longínquo em que as vestes eram feitas em casa, vinham das mãos das mulheres de cada família, e este presente de “pronto a vestir” onde o trabalho manual se resume aos botões das máquinas. Não queremos criticar nem cobrir o presente pelo véu da saudade, mas celebrar o valor essencial desse trabalho demorado, exaustivo e cheio de fé, que confere às coisas o estatuto de obra de arte através do ofício.
E tudo isto acontece no campo, esse lugar onde tudo se transforma a tempo certo, onde não existe velocidade excessiva nem voltar atrás, apenas o escoar visível e o brotar sonhado. Por isso as imagens, por isso a guitarra, por isso a dança.

A obra musical

A Fiandeira, obra musical composta para guitarra solo divide-se em 10 andamentos. Cada andamento foi pensado para além do material estético, levando o processo de escrita às dificuldades técnicas mais proeminentes da guitarra no ensino artístico ao nível do secundário. Assim, procura-se com esta obra não só escrever a abstração sonora do mundo onde se desenrola a acção mas contribuir com cada andamento para o desenvolvimento musical nomeadamente na vertente instrumental (guitarra) transformando cada andamento num estudo.
Estes estudos depois de editados em conjunto com o texto permitirão ao aluno, espectador, contador de estórias montar um espetáculo cênico de câmara onde a palavra e a música transformam a linguagem individual numa complementaridade que permitirá a fruição das várias formas de comunicação como um todo.
Existirá um cd de acompanhamento interpretado pelo compositor e escritora, que não só servirá de guia, mas num grau de maior importância permitirá uma primeira abordagem à interpretação da obra, permitindo uma base para outras ideias e formas de comunicação.


Ficha técnica:

Direção
Isabel Fernandes Pinto
Assistência de Direção
Andrea Gabilondo
Cenografia
Américo Castanheira, José Pinto
Coreografia
Andrea Gabilondo
Figurino
Tucha Martins
Música Original
Joaquim Pavão
Músico
Joaquim Pavão
Preparação Vocal
Mónica Pais

Duração: 50 minutos – Livre – 33 lugares – Ingressos: R$ 20,00

Teatro Eva Herz – Livraria Cultura – Shopping Curitiba
31/03 – 12h00
01/04 – 20h00
02/04 – 12h00
03/04 – 16h00

  
Histórias de animais para outros que tais

Espetáculo de contador de história

Texto, direção e interpretação de Isabel Fernandes Pinto conta quatro histórias de animais que, além de racionais, são também emocionais. Animais que amam, que odeiam, que descobrem, que deprimem, que desejam, que andam para a frente e para trás, bulindo interminavelmente. Quatro animais que se evadem de si próprios, ultrapassam a vida e a morte e vêm dar aos outros o que julgam ter encontrado. Um peixe solitário vive num aquário, preterido pela sociedade e sonhando em conhecer o mar, ao qual ele vai chegar por um percurso sinuoso… Um galinheiro é transformado num aviário, mas os pintos revoltam-se… Uma vaca que produz leite achocolatado para uma fábrica de bolos é despedida quando se descobre que o chocolate provoca alergia, mas ela não se fica…Um elefante abandonado pela sua
manada crê que poderá conseguir que os outros voltem a gostar dele se ficar mais elegante, o que não será bem verdade… Moralistas ou subversivas, as suas histórias são um alimento psíquico de forte valor nutritivo.

Ficha técnica:

Direção
Isabel Fernandes Pinto
Assistência de Direção
Andrea Gabilondo
Assistência de Produção
Maria Mata
Operação de Luz
Joaquim Pavão
Preparação Vocal
Mónica Pais

Duração: 50 minutos – 12 anos – 33 lugares – Ingressos: R$ 20,00

Teatro Eva Herz – Livraria Cultura – Shopping Curitiba

04/04 – 12h00
05/04 – 16h00
06/04 – 20h00
07/04 – 19h00
  
Isabel Fernandes Pinto

Atriz, contadora de histórias e autora de contos e textos para teatro. Desde 1998 tem colaborado com várias companhias de teatro: Teatro Regional da Serra de Montemuro, Teatro Art’Imagem, Centro de Criatividade da Póvoa de Lanhoso, EntreTANTOteatro, CAIR-TE, Terra na Boca e La Marmita.

Trabalhou com encenadores como João Mota, Rogério de Carvalho, Lee Beagley, José Barbieri, Rui Spranger, João Paulo Costa, Júnior Sampaio, William Gavião, Thomas Bakk, Luciano Amarelo e Renata Portas; na área do teatro-dança trabalhou com Adam Darius, Kasimir Kolesnik e Andrea Gabilondo.
É licenciada em Estudos Teatrais pela ESMAE-IPP, tendo complementado a sua formação de atriz no Laboratoire de Recherches Théâtrales, sediado em Estrasburgo, com os conceituados professores da Escola de Arte de Moscou Vladimir Ananiev, Irina Propovna e Grigory Auerbakh. Frequentou ainda oficinas de formação com Eugénio Barba, Marcia Haufrecht, Hanna Schygulla, Tamar van den Dop, Alfredo Calvazzoni, Szabolcs Hajdu, Alex Navarro, Caroline Dream e Ricardo Rizzo.
É também licenciada em Arquitetura pela FAUP, tendo colaborado em gabinetes nacionais e franceses, como o Atelier de Laurent Beaudoin e o Gabinete de Arquitetura de Jorge Gonçalves, e participado em duas exposições com trabalhos plásticos da sua autoria: “Olhar, Ouvir” (’99) e “Frissões” (’04).
Colaborou com projetos de teatro independentes, nomeadamente o projeto
"Apalavrado", encenado por Renata Portas, onde interpretou o monólogo de Pedro Eiras "Bela Dona".
Integrou os elencos de vários curtas-metragens, entre as quais Berço de Pedra, de Nuno Rocha, galardoada com o Prêmio para Melhor Elenco “ALEXIS DAMIANOS” no Festival de Naoussa, Grécia.
Em 2005 criou o Projeto Faunas – teatro portátil, onde escreve, encena e interpreta que tem levado a várias escolas, bibliotecas e auditórios peças de teatro dirigidas ao público jovem.

O músico

Joaquim Pavão, guitarrista, compositor, nasceu em 1975 no Porto. Como intérprete tem tocado em Portugal, Espanha e Bulgária. Para além inúmeros de recitais-solo fez parte do trio Arsis e Duo Amabile, acompanhou o ator Vítor de Sousa (Poesia), o violoncelista Jan Kuta e a violinista Elitza Mladenova. Gravou para a RTP e Antena 2. Apresentou a primeira apresentação pública em Portugal da obra completa de N. Paganini para Guitarra e Violino na sua versão “facsmile”. Gravou obras de E. Gismonti, A. Piazzolla e L. Brouwer. Estreou obras de compositores, tais como Michel Bert, Andrey Diamandiev e Philip Houghton.
Como compositor escreveu para teatro, cinema e concerto. Foi editado pela Universidade de Aveiro/Academia de Artes Digitais um DVD com a obra “Quatro Elementos” para orquestra de cordas, interpretado pela Filarmonica das Beiras, inserida num filme de Janek Pfeifer que mereceu um prêmio no Festival Ecovision de Palermo. Escreve para o mesmo realizador (re)Volta e Meia – Guitarra e Instantes – Narrador e Guitarra. Gravou a banda sonora do Filme “A Sesta” de Olga Roriz inserido na instalação premiada Arquiteccturas de Palco de João Mendes Ribeiro. Gravou para a Antena 2 a estreia da obra “Uma Ilha na Lua” para Narradores, Soprano, Baixo, Guitarra e Orquestra. Escreveu várias peças para teatro, tais como, Animais Nocturnos – Acordeão Solo, Hypomnemata – Coro para a encenadora Renata Portas, A História de uma estória – Opera para três sopranos, um baixo, Coro e Orquestra, Medeia – Guitarra Solo, Electra – Flauta Solo, Três Poemas e um Copo de Vinho para o encenador José Geraldo, Uma Ilha na Lua – Coro, Guitarra, Contrabaixo e sonoplastia para a Companhia Efémero. Foi júri no XI Encontros Internacionais de Cinema, Televisão, Vídeo e Multimidia de Avanca. Realiza e assina a banda Sonora do Documentário Avenida – Guitarra. Escreve variadíssimas obras para concerto destacando-se Concerto para Cesariny – Guitarra e Orquestra,...de um Fado – Orquestra de Câmara, 7 miniaturas – Soprano Solo, 10 estudos – Guitarra, Setúbal – Guitarra, Aveiro – Guitarra. A sua obra é publicada pela Ava Musical Editions.


quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Site Dramaturgia Contemporânea publica a peça ENTREVISTA COM O DEVORADOR DE RATOS

Entrevista com o devorador de ratos, peça teatral de Rogério Viana

O site Dramaturgia Contemporâneade São Paulo, publicou hoje minha peça ENTREVISTA COM O DEVORADOR DE RATOS. Essa peça teve leitura pública, no último dia 9 de outubro, na SP ESCOLA DE TEATRO, em São Paulo.

Foco em textos teatrais na atualidade

website Dramaturgia Contemporânea tem como foco a dramaturgia realizada por autores que escrevem textos teatrais na atualidade. O principal objetivo do website Dramaturgia Contemporânea não é selecionar os “melhores”, mas mostrar o trabalho de dramaturgos com trajetória significativa nesses últimos anos no nosso país.

Mostras, debates, prêmios, workshops com grupos de teatro nacionais e internacionais dão visibilidade à dramaturgia contemporânea, no entanto é necessário que essa dramaturgia chegue ao alcance dos artistas, estudiosos e críticos. Os grupos teatrais têm dificuldade de acesso aos textos desses autores e os autores, por vezes, dificuldade de acesso aos grupos e ao público de teatro. 

website Dramaturgia Contemporânea quer aproximar os artistas do teatro dos novos autores e divulgar essa novíssima safra de textos que traduzem as ansiedades e transformações do século 21. Com essa ação, internautas - autores, produtores, grupos de teatro, estudiosos e público em geral - terão acesso a vigorosa produção da dramaturgia contemporânea. 


Autores com peças publicadas


São estes os autores com peças publicadas pelo site Dramaturgia Contemporânea. Para ler ou baixar peças dos autores, basta clicar nos nomes.

Cacá Araujo
Ricardo Soares
Cássio Pires
Marcos Barbosa
Mário Bortolotto
Paula Chagas Autran
Marcos Gomes
Fabio Torres
Lina Agifu
Marília de Toledo
Marçal Aquino
Luis Eduardo
Silvia Faro
Drika Nery
Cláudia Pucci
Paulo Vieira
Ralph Maizza
Marco Albuquerque
Julio Carrara
Jarbas Capusso Filho
Claudia Vasconcellos
Allan da Rosa
Hugo Possolo
Mário Viana
Rui Xavier
Gil Vicente Tavares
Alcides Nogueira Pinto
Luiz Roberto Zanotti
Felipe Vieira de Galisteo
Juliana Rosenthal Knopfelmacher
Adelice Souza
Daniela Smith
Bosco Brasil
Ruy Jobim Neto 
Priscila Gontijo
Afonso Jr.
Dante Gatto
Dionísio Neto
Sebastião Antônio da Silveira
Paulo Mohylovski 
Camila Appel
Walmir Pavam
Luís Mestre
Roberto Alvim
Claudia Lucas Chéu
Paulo Jorge Dumaresq 
Joaquim Paulo Nogueira
Geraldo Lima
Jorge Palinhos
Mickaël de Oliveira 
Luís Indriunas
Aimar Labaki
Rogério Viana

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Leitura de "Entrevista com o devorador de ratos" na SP Escola de Teatro em São Paulo

Jucca Rodrigues apresenta a leitura na SP Escola de Teatro

Uma conversa entre uma jovem jornalista, Dionélia Mutarelli, e um autor consagrado, Lourenço Machado. Eis o mote da peça “Entrevista com o Devorador de Ratos”, do dramaturgo Rogério Viana, lida ontem (9), no projeto SP Dramaturgias, na Sede Roosevelt da SP Escola de Teatro – Centro de Formação das Artes do Palco.

Sob direção de Bernadeth Alves, artista residente do curso de Direção, a leitura dramática foi feita pela aprendiz de Atuação Nádia Verdun e pelo coordenador pedagógico da SP Escola de Teatro,
Joaquim Gama. “Gostei muito da experiência. O público, a diretora e os atores enxergaram nuances no texto que eu mesmo não havia notado”, disse Rogério Viana, jornalista, autor e diretor de produção teatral, residente em Curitiba (PR), que enviou seu texto para participar do projeto. “Confesso que a minha expectativa era grande. Tinha até um pouco de medo de expor meu trabalho para a classe teatral. Mas foi gratificante”, diz o dramaturgo.

Aos interessados em enviar suas obras inéditas para análise e possível participação no SP Dramaturgias, basta encaminhar quantos textos quiser para o e-mail: spdramaturgias@spescoladeteatro.org.br.

O projeto

Lançado no último semestre, o SP Dramaturgias é um projeto quinzenal, voltado para a leitura de textos dramáticos inéditos, de qualquer autor, não apenas dos aprendizes da Escola. As leituras, sim, serão realizadas por aprendizes e formadores da Instituição. A seleção dos textos a serem lidos se pauta em critérios artísticos (textos inéditos, que dialogam com questões da contemporaneidade, quer na forma, quer no conteúdo) e pedagógicos (a partir de demandas e questões oriundas do trabalho desenvolvido entre formadores e aprendizes na Escola). Interessados em enviar suas obras inéditas podem encaminhar material e tirar dúvidas no e-mail: spdramaturgias@spescoladeteatro.org.br.

SP Dramaturgias
Leituras e análises de textos teatrais inéditos
Supervisão geral: Marici Salomão e Ivam Cabral
Coordenação: Jucca Rodrigues
Comissão de Seleção de Textos: Jucca Rodrigues e Marici Salomão
Coordenação Executiva: Gustavo Minghetti.