terça-feira, 1 de junho de 2010

"Cinco Cafés e Algumas Gotas de Afeto" estreia em Embu (SP)

Cartaz da montagem

Para comemorar seus 17 anos de atividades teatrais em Embu (SP), a Cia. "Nóis sem nóis não é nóis", vai apresentar a peça "Cinco Cafés e Algumas Gotas de Afeto", de Rogério Viana e a estreia será no dia 14 de agosto de 2010 no Centro Cultural Mestre Assis, no centro de Embu, às 20 horas.


No mesmo local acontecem apresentações nos dias 15, 20, 21, 27 e 28 de agosto e no Centro Cultural Valdelice Medeiros Prass, nos dias 4 , 11, 18 e 25 de setembro de 2010, às 20 horas.


A direção da montagem é de Ivo Amorim e no elenco estão Janaínna Araújo (Fran), Raphael Scott (Rubens), Cibele Le Fran (Débora) e Wellington Aprígio (Edgard).



Ficha técnica


Texto: Rogério Viana

Direção: Ivo Amorim

Produção: Chris Barros

Produção executiva: Cibele Le Fran

Cenografia: Raphael Scott, Ivo Amorim, Janaínna Araújo

Figurinos e adereços: Companhia Nóis Sem Nóis Não é Nóis

Iluminação e sonoplastia: Felipe Di Magalhães

Elenco: Cibele Le Fran (Débora); Janaínna Araújo (Fran); Raphael Scott (Rubens); Wellington Aprígio (Edgard);

Fotografia: Guego


Foi produzido um encarte com entrevista que dei a eles e, também, com informações sobre a montagem, formas de apoio e patrocínio, fotos de espetáculo da Cia. Teatral, atores e equipe técnica da montagem. Acesse o link aqui e leia a matéria publicada.

Obsceno Eu Público

Mauro Zanatta em "Obsceno Eu Público"

A montagem é um "teatro documentário"
(fotos divulgação)

O espetáculo "Obsceno Eu Público" traz para cena discursos que marcaram os anos 70, 80 e 90, mixando biografias de personagens e atores a histórias do Brasil. O ator, Mauro Zanatta, apresenta: “representantes” do povo, senhores da guerra, o embate entre o velho e o novo, o processo de “lobotomização” na alfabetização cultural das gerações dos “pequenos peleguinhos”, relações de amor, culpa e abandono na família. O espetáculo, dirigido por Giovana de Salles, conjuga falas de personagens com a biografia do próprio ator e com fotos de teatro de Valdir Silva. Neste espetáculo o “eu” do ator chama à cena o que geralmente ficaria nos bastidores. Com poesia e sátira confessa sua “crise de identidade” na política e na arte, comunicando o imaginário do teatro com o cotidiano vivido pela sociedade, tornando-se o “obsceno eu público.”

O espetáculo é uma produção da Ator Cômico e faz parte do projeto Desejo de Menestrel, contemplado com o Prêmio Funarte Myriam Muniz de Teatro 2009. O design sonoro é de Ary Giordani, o cenário é de Alfredo Gomes, a luz de Wagner Corrêa e os vídeos de Fábio Allon. No saguão do teatro haverá uma vídeo exposição com alguns artistas e contribuíram na pesquisa com suas experiências, além de fotos de Valdir Silva.

Quando e onde?

02 a 27 de junho 2010 | quarta a sábado 20h e domingo 19h

Teatro José Maria Santos (Rua Treze de Maio, 655)

Ingressos: 20 inteira e 10 estudantes, idosos, cartão teatro guaíra,
classe artística e alunos da escola do ator cômico


FICHA TÉCNICA

Direção: Giovana de Salles
Elenco: Mauro Zanatta
Pesquisadores: Camila Jorge e Gabriel Rachwal
Dramaturgia:Mauro Zanatta e Gabriel Rachwal
Fotografias Valdir Silva
Iluminação: Wagner Corrêa
Design Sonoro: Ary Giordani
Cenário Alfredo GomesItálico
Vídeos: Fábio Allon
Design Gráfico:Adriana Alegria
Direção de Produção: Edran Mariano
Realização: Ator Cômico Produções Artísticas

INFORMAÇÕES

Fone 3332-4361




PROJETO “DESEJO DE MENESTREL”

O PROJETO “DESEJO DE MENESTREL”, contemplado com o PRÊMIO FUNARTE DE TEATRO MYRIAM MUNIZ DE TEATRO 2009, consiste em uma pesquisa em busca de depoimentos de profissionais do teatro e de registros bibliográficos ligados ao universo do ator, que originou a montagem do espetáculo intitulado OBSCENO EU PÚBLICO. O ponto de partida são imagens do fotógrafo Valdir Silva, de peças realizadas em São Paulo, Rio de janeiro e Curitiba nas três décadas de 70, 80 e 90. São fotos de dezenas de atores em cena, de Bibi Ferreira a Guilherme Weber.

A pesquisa que originou o espetáculo OBSCENO EU PÚBLICO abrange temas, conceitos e comportamentos que marcaram o país e o teatro nas 3 décadas. Trata também do relato em vídeo de profissionais e professores de teatro que atuaram nesse período, como: Enio Carvalho, Beto Bruel, Ivanise Garcia, Christo Dikoff e Danilo Avelleda. Trata-se, enfim, de um olhar atento em direção à arte e seus desdobramentos nas relações profissionais, acontecimentos de seu tempo, atualizações de seus saberes e práticas.

Devido ao extenso material encontrado durante os três meses de pesquisa, intencionamos a criação de um projeto/documentário, com registro audiovisual do material encontrado.

PESQUISA

Giovana de Salles, diretora do espetáculo OBSCENO EU PÚBLICO, coordenou a pesquisa realizada pela Companhia do Ator Cômico e que é composta pelos seguintes integrantes:

MAURO ZANATTA: ator, professor e diretor de teatro. Fundador da Escola e da Companhia do Ator Cômico. Estudou na The Desmond Jones School of Mime and Phisical Theatre (UK) e na Scuola Internationale delle Atore Comico (Itália).

GIOVANA DE SALLES: diretora e performer. Formada pela Faculdade de Artes do Paraná - FAP. Atua na Companhia do Ator Cômico desde 2009.

GABRIEL RACHWAL: dramaturgista e formado em Letras (mestrando). Estudou na Escola do Ator Cômico. Atua na Companhia do Ator Cômico desde 2009.

CAMILA JORGE: atriz, clown e arte-educadora. Formada em Licenciatura pela Faculdade Artes do Paraná - FAP. Atua na Companhia do Ator Cômico desde 2008.

HIQUE VEIGA: ator, clown e advogado. Estudou na Escola do Ator Cômico. Atua na Companhia do Ator Cômico desde 2009.

EDRAN MARIANO: ator, clown e produtor. Formado pela Faculdade de Artes do Paraná – FAP. Atua na Companhia do Ator Cômico desde o ano de 2006.

OBSCENO EU PÚBLICO

Identificamos esta montagem como Teatro Documentário, uma vez que contaremos histórias da figura do ator e seu encontro com o teatro. Desse encontro, que acontece no presente, e das relações entre o tempo do ator e o tempo das histórias que ele conta, nasce o mote do espetáculo: a poética do ator. Que pensamos ser a capacidade de atualizar e potencializar acontecimentos, por vezes esquecidos, por vezes adormecidos ou desassociados e aparentemente sem relevância. A capacidade de acessar biografias que, de certo modo, não são considerados “históricas”, talvez por não ocuparem o “centro”, sendo apenas reverberações e ecos desarticulados, mas que podem ganhar importância e significados na voz, corpo e na própria (auto) biografia do ator.

SINOPSE

Nosso OBSCENO EU PÚBLICO atua fora e dentro da cena, às vezes é o ator, às vezes o público de momentos, de histórias reais e fictícias. Nosso OBSCENO EU PÚBLICO é o ator Mauro Zanatta, que estará no palco trazendo à cena o que ficou nos bastidores, na intimidade, no pano de fundo de quem viveu nas décadas de 1970, 1980 e 1990. O ator se apresenta sob inúmeras e contraditórias formas: inserido, alienado, guerrilheiro, pelego, engajado, povo, consciência, indivíduo, representante, coletividade, família, onça solitária, massa de manobra, protagonista, enfim. O espetáculo, dirigido por Giovana Salles, conjuga falas de dezenas de autores e a biografia do próprio MaItálicouro, que ao se relacionar com esses vários autores acaba confessando e criticando referências e modelos. O encontro de suas referências, seus modelos e sua memória produzem encontros e desencontros com o outro e com a coletividade. Ele vive a relação e a falta de relação entre o mundo e a sua arte. Ele precisa reagir para que sua arte tenha potência, se relacione com o presente. Sua magia pretende modificar e comunicar o imaginário com o cotidiano.

NOSSOS MENESTREIS

Valdir Silva, o fotógrafo, registrou mais de 60 décadas de Brasil. Iniciou no final dos anos 40 e início dos 50 fazendo fotos para túmulos, passou pelo politone (pintura de fotografias PB), pela rede Tupi na década de 70, pelo teatro paulista nos anos 70, 80 e início dos 90 (foi fotografo oficial por mais de 10 anos da Companhia Estável de Repertório - Antonio Fagundes). Porém foi obrigado a “fugir” de São Paulo quando teve o seu laboratório incendiado por um bando de matadores de aluguel (o bando do Jonas, com mais de 250 mortes nas costas), a partir de uma reportagem investigativa. Valdir abandonou seu sítio em Itapecerica da Serra e se refugiou em Curitiba, onde foi fotógrafo oficial do Teatro Guaíra, a convite de Oswaldo Loureiro, no final dos anos 90.

Mauro Zanatta, o ator e diretor, vem de uma geração pós-ditadura militar, iniciou em 1982 no teatro, como mímico, num período em que a arte “silenciosa” apresentava certo fascínio no cenário brasileiro e mundial. Quando descobriu o teatro, era estudante de Engenharia Mecânica da UFSC, e viu-se entre dois mundos aparentemente opostos: o fazer artístico e a militância estudantil. Viveu durante muitos anos transitando entre os dois universos, receoso por estar perdendo a humanidade ao vincular-se ao teatro profissional, mas embora tenha resistido, quando o fez, levou na bagagem a experiência da reflexão sobre “ator e personagem”.


segunda-feira, 31 de maio de 2010

Cia. do Abração ganha crítica no Jornal do Brasil

O Trenzinho do Caipira em crítica do Jornal do Brasil (RJ)

O jornalista Ricardo Schöpke, do Caderno B do Jornal do Brasil (RJ), publicou no sábado, 29 de maio de 2010, crítica sobre o espetáculo de teatro infantil "O Trenzinho do Caipira" da Cia. do Abração, de Curitiba (PR), que se apresentou dois finais de semana seguidos no teatro da Caixa Cultural, no centro do Rio de Janeiro.

O título da crítica: Encantadora homenagem ao maestro - Riquíssimo universo musical de Villa-Lobos inspira peça que retrata diversidade brasileira.

A matéria foi assim publicada:

O Brasil pode se orgulhar de ser a pátria do maestro e compositor Heitor Villa-Lobos, u8m dos maiores nomes de todos os tempos na música erudita mundial e brasileira. Banhando-se em seu riquíssimo universo, a diretora Letícia Guimarães coordenou cada um dos seus atores/vagões em busca de um trem especialíssimo, sem chances remotas de descarrilhamento.

No roteiro da peça escrito em processo colaborativo - no qual os atores (conduzidos por Letícia) vão descobrindo os caminhos a serem trilhados na encenação durante o processo de criação - seis personagens de diferentes regiões do Brasil recebem uma misteriosa carta de Villa-Lobos , convidando-os para uma viagem de trem. Juntos, descobrem novos sentidos para as suas vidas e decidem então construir o seu próprio trem. Uma grande colcha de retalhos de sons, luzes, quinquilharias e muita poesia e lirismo. Quem assina a cenografia e figurino é Cristine Conde. No cenário são utilizados um grande arco frontal com vários objetos pendurados, brinquedos infantis de várias regiões do país. A base de todo o trabalho são os singelos e funcionais caixotes de madeira pintados com várias cores e que se desdobram em cena. A cena final dos caixotes se transformando em vagões de trem, composto pela fumaça que sai de um bule que vira chaminé, é um dos pontos altos do espetáculo.

A composição de cores da iluminação de Anry Aider colabora com a criação de uma atmosfera reinante nas regiões por onde as personagens viaja. Na direção musical Octávio Camargo e na sonoplastia de Maurício Vogue, ouvimos o melhor de Villa-Lobos - dentre eles as Bachianas Brasileiras no. 5 - e a sua primorosa composição que dá nome ao espetáculo: O trenzinho do caipira. Sons são extraídos de materiais reciclados, como garrafas de plástico, e também do corpo humano. Assim, como uma verdadeira sinônica natural, Villa-Lobos gravava os sons dos pássaros e da natureza. Baseada neste contexto a poética direção de Letícia busca a aproximação com este universo.

Todos os atores cantam, dançam uma bem marca coreografia de Fabiana Ferreira, e interpretam tipos de várias regiões do Brasil. Cleo Cavalcantty, Paulo Matos,Moira albuquerque, Felipe Custódio, Aline da Silva e Simão Cunha estão encantadores, na medida certa para nos contar uma história de homenagem a um personagem tão rico e fascinante da arte nacional.

Revogado Edital do "Novelas Curitibanas"


EDITAL Nº 109/10

REGOVAÇÃO DO EDITAL Nº 043/10 – SELEÇÃO DE PROJETOS

“TEATRO NOVELAS CURITIBANAS -TEMPORADA 2011”

A Fundação Cultural de Curitiba, tendo em vista a deliberação havida pela Comissão do Fundo Municipal da Cultura - CFMC, consoante Ata nº 258, de 26/05/2010, e com fundamento no disposto no item 7.9 do Edital nº 043/10, torna público, para conhecimento dos interessados, o presente Edital que REVOGA o Edital nº 043/10, publicado em 30/03/2010, em sua íntegra.

Informamos que novo Edital com objeto semelhante e que contemple as modificações decididas pela CFMC será lançado.

Os proponentes que já hajam enviado seus projetos para o processo de seleção ora revogado deverão retirá-los na Diretoria responsável pelo Programa de Apoio e Incentivo à Cultura – PAIC, no prazo de 15 (quinze) dias contados da publicação do presente, para futura reapresentação no âmbito do novo Edital a ser publicado, se assim for de seu interesse.

Os projetos não retirados no prazo acima estabelecidos serão eliminados pela Diretoria competente.

Curitiba, 27 de maio de 2010.

PAULINO VIAPIANA

Presidente da Fundação Cultural de Curitiba

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O QUE DIZ O ITEM 7.9?

(...)

7.9 - A FCC, havendo razões superiores que justifiquem, poderá revogar este Edital a qualquer momento, sem que tal fato permita alegação de prejuízo aos interessados, ou a terceiros, sob qualquer fundamento de direito.

(...)