sábado, 19 de setembro de 2009

Loki - Arnaldo Baptista


Assisti, ontem, emocionado, ao filme Loki - Arnaldo Baptista. Minha emoção não foi apenas de ter podido assistir a tantos registros que, para mim, eram inéditos, como também, para poder mergulhar no universo pessoal, musical e artístico do Arnaldo Baptista, criador e filho de Os Mutantes. Fiquei impressionado com a firmeza da direção e da belíssima edição que nos revelou muito mais que um - agora mais - grande artista da nossa música. Fiquei mesmo emocionado de assistir ao mergulho que é feito em toda a vida desse Mutante que, nos idos de 1968 me inspirou a fazer um desenho que eu guardo por mais de 40 anos. Uma das passagens que mais me emocionou é ter ouvido do Arnaldo Baptista a confissão, num tipo de acusação romântica, de que fora "abandonado" por Rita Lee. Ali, naquele momento, eu vi que o menino Arnaldo não conseguiu se perdoar de ter perdido a menina Rita, sua Julieta e ele, um "Romeu" que se moveu dentro dos mistérios do LSD, conseguiu contrariar o fatal destino e sobreviveu, graças a quem de fã se transformou em sua fada madrinha, sua santa protetora, sua salvação: Lucinha Barbosa, sua mulher desde que ele saiu do longo período em coma. Loki, o filme merece ser visto por todos que estão na faixa dos 50 e 60 e poucos anos.

Visite o site do Arnaldo Dias Baptista: http://www.arnaldobaptista.com.br/


Nenhum comentário:

Postar um comentário