sábado, 6 de março de 2010

Em defesa de um teatro adulto

Roberto Alvim, recorte da matéria da Gazeta do Povo e
Paulo Zwolinski (autor do texto), Pretto Galiotto
(assistente de direção) e Patrícia Kamis (atriz da peça)

Luciana Romagnolli, repórter da Gazeta do Povo, assistiu ao ensaio da peça "Como Se Eu Fosse o Mundo", de Paulo Zwolinski, que vai estrear no Festival de Curitiba e conversou com Roberto Alvim, diretor da montagem e orientador da Oficina de Dramaturgia SESI Paraná de onde o texto nasceu.

Em defesa de um teatro adulto

Luciana Romagnolli - Gazeta do Povo (06.03.2010)

Nada tem mais peso no teatro de Roberto Alvim do que a presença humana – provavelmente nem a palavra, que é sua matéria-prima essencial. É possível percebê-lo desde a aparição de Patrícia Kamis na primeira cena de Como Se Eu Fosse o Mundo, o espetáculo que está sendo ensaiado no Teatro José Maria Santos para estrear em 26 de março, no Festival de Curitiba. A atriz cumpre a passos lentos um trajeto linear sob a penumbra vazia, seus braços pendem semi-imóveis, os traços do rosto pouco se distinguem. Por instantes, toda a atenção se volta à existência dessa mulher.

“Para que tantos refletores, tanta cenografia, como se a presença de um indivíduo numa sala não mudasse tudo?”, pergunta o diretor que trocou o Rio de Janeiro por São Paulo, e desde o ano passado vem semanalmente a Curitiba orientar as atividades do Núcleo de Dramaturgia do Sesi/PR. “Perdeu-se a fé na capacidade do ser humano de recriar o mundo à sua volta”, sentencia Alvim.

(...)


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