quinta-feira, 1 de abril de 2010

Dia da Mentira - Piada sem graça

Por tradição e não sei onde foi que isso começou e nem qual a razão da escolha desta data - vou pesquisar depois e ver se descubro - o dia primeiro de abril é o Dia da Mentira. Dia de fazer pegadinhas, de contar mentiras, de dar sustos, de inventar uma história inacreditável, assustadora e, no final, dizer que é tudo mentira e gritar: Primeiro de Abril!!!

Tem gente que adora manter a tradição. Tem gente que não gosta nada de receber um trote ou ser alvo de uma brincadeira que se revela, depois, sem a mínima graça ou sentido.

Ontem, dia 31 de março de 2010, dia de triste memória para os brasileiros pelo que aconteceu há 46 anos, exatamente às 19h42 recebi uma ligação do celular de número 41 8493 3809 e a pessoa (meu conhecido e também conhecido dos possíveis leitores deste post) adiantou, em um dia, em algumas horas, a sua pegadinha.

Embora alguns gostem da tal brincadeira, pelo espírito gozador, talvez, mas o que se sabe é que ninguém - em sã consciência - gosta de brincadeiras sem graça. Piada, então, nem se fala. Mas o tom da aparente pegadinha naquele telefonema não era de brincadeira. Não era mesmo. Até por todo o contexto e pelo que aconteceu e foi devidamente registrado nos últimos meses e, mais especificamente, nos últimos dias.

A voz que eu ouvi na ligação recebida era do Marcos Damaceno, o autor e diretor de teatro, e coordenador do Núcleo de Dramaturgia SESI Paraná, ao qual está vinculada a Oficina de Dramaturgia, que teve no ano passado e terá este ano a coordenação do também autor e diretor Roberto Alvim.

Disse-me com seu peculiar jeito de falar e com tom sentencioso, o seguinte (o R em negrito são minhas respostas):

D - Rogério, você pode falar agora?

R - Sim - desliguei o som da televisão onde eu assistia ao jogo do Inter de Porto Alegre e Cerro do Uruguai. Posso falar, sim. Diga!

D - Amanhã vamos publicar a lista dos integrantes da turma avançada da Oficina com o Alvim...

R - Sim... e você está me ligando...

D - Estou ligando para informar que...

R - ... que meu nome foi excluído. Foi excluído?

D - Sim. Foi excluído. E você sabe a razão...

R - Mas vocês divulgaram por e-mail a lista e meu nome estava lá.

D - Sim, aquela lista será substituída por outra, oficial.

R - Mas a lista foi publicada. Até publiquei no meu blog.

D - Então, mas a lista nova vai substituir aquela lista que não terá efeito.

R - Damaceno, a decisão da exclusão do meu nome da turma avançada foi só sua? O Roberto Alvim e a Anna Zétola também concordaram com a exclusão do meu nome?

D - Sim... a Anna Zétola, até, está muito chateada com o que aconteceu, com seu comportamento.

R - Damaceno, o problema da divulgação de uma nova lista sem o meu nome é preocupante.

D - Você sabe. Muitas pessoas, os demais integrantes da Oficina se manifestaram contrários à sua presença no grupo, na turma avançada.

R - Damaceno, se isso for mesmo verdade, se publicarem outra lista sem o meu nome eu poderei querer discutir isso até na Justiça, pois me sentirei constrangido, excluído assim. Poderei querer discutir isso na Justiça.

D - Você sabe o que deve fazer. Então vamos discutir na Justiça, sim! Fique à vontade...

(o telefonema terminou)


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