Atores e diretor da CBT e do grupo
francês defronte a Maison de La Poésie
(foto de Rodrigo Ferrarini)
Márcio Abreu, Nadja Naira e Aurelien, ator
francês, com o "moustache" de Leminski
(foto de Rodrigo Ferrarini)
Nadja Naira relata os primeiros dias de trabalho em Paris
A informação foi postada por Nadja Naira - da CBT - Companhia Brasileira de Teatro - que conta como foram os primeiros dias de trabalho em Paris com os textos do Leminski e os franceses:
PRIMEIROS DIAS DE TRABALHO - DISTRAÍDOS, MAS VENCEREMOS!!!!
04.02 - primeiro encontro na casa do Thomas. Falamos um pouco sobre o Leminski, fizemos uma rápida biografia, contamos sobre a nossa pesquisa e mostramos alguns vídeos com o próprio Leminski.
Fizemos um cronograma de trabalho .
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05.02 - primeiro encontro na Maison de la poèsie. Conhecemos o espaço, e nos reunimos no palco numa grande mesa de trabalho para uma primeira leitura dos textos em português e em francês. Fizemos algumas correções de tradução e já cortamos alguns textos que não soaram bem ou não funcionaram (no seu conteúdo) em francês.
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06.02 - mais um dia de trabalho de mesa, numa sala de trabalho no liceu onde mora o Thomas. Fizemos um apanhado das idéias propostas nos primeiros dias, as primeiras impressões e imagens. Cenas, participação da platéia, formas de abordagem da tradução. Escolhemos um poema para os franceses tentarem traduzir, mesmo sem conhecer português. Precisamos também produzir, captar imagens (fotos e vídeos) e além de produzir músicas e canções. Apresentamos a canção VERDURA e começamos a ensinar os franceses a cantá-la.
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07.02 - fizemos aquecimento vocal, apoiados nos trabalhos com Babaya. Retomamos os ensaios de VERDURA. Lemos as traduções de RUMO AO SUMO, feitas pelas franceses e tentamos organizar uma pequena cena, com tradução verdadeira, suposta, inventada etc. Nós também vamos tentar traduzir algo do francês.
Fizemos um cronograma de trabalho .
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05.02 - primeiro encontro na Maison de la poèsie. Conhecemos o espaço, e nos reunimos no palco numa grande mesa de trabalho para uma primeira leitura dos textos em português e em francês. Fizemos algumas correções de tradução e já cortamos alguns textos que não soaram bem ou não funcionaram (no seu conteúdo) em francês.
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06.02 - mais um dia de trabalho de mesa, numa sala de trabalho no liceu onde mora o Thomas. Fizemos um apanhado das idéias propostas nos primeiros dias, as primeiras impressões e imagens. Cenas, participação da platéia, formas de abordagem da tradução. Escolhemos um poema para os franceses tentarem traduzir, mesmo sem conhecer português. Precisamos também produzir, captar imagens (fotos e vídeos) e além de produzir músicas e canções. Apresentamos a canção VERDURA e começamos a ensinar os franceses a cantá-la.
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07.02 - fizemos aquecimento vocal, apoiados nos trabalhos com Babaya. Retomamos os ensaios de VERDURA. Lemos as traduções de RUMO AO SUMO, feitas pelas franceses e tentamos organizar uma pequena cena, com tradução verdadeira, suposta, inventada etc. Nós também vamos tentar traduzir algo do francês.
VERDURA
(Paulo Leminski)
De repente me lembro do verde
Da cor verde a mais verde que existe
A cor mais alegre, a cor mais triste
Verde que veste, verde que vestiste
O dia em que te vi
O dia em que me viste
De repente vendi meu filho
Pra uma família americana
Eles tem carro, eles tem grana
Eles tem casa e a grama é bacana
Só assim eles podem voltar
E pegar um sol em copacabana
Pegar um sol em copacabana...
Da cor verde a mais verde que existe
A cor mais alegre, a cor mais triste
Verde que veste, verde que vestiste
O dia em que te vi
O dia em que me viste
De repente vendi meu filho
Pra uma família americana
Eles tem carro, eles tem grana
Eles tem casa e a grama é bacana
Só assim eles podem voltar
E pegar um sol em copacabana
Pegar um sol em copacabana...
VEJA O VÍDEO COM O GRUPO BLINDAGEM CANTANDO VERDURA
genial o verdura do blindagem!
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