Brasileiros e franceses estudam intensamente
a obra de Leminski em Paris: haja hoje p/ tanto hontem
A poesia do Leminski foi mesmo premonitória, desafiadora:
haja hoje p/ tanto hontem
O tanto que ele produziu ontem precisaria de muito mais tempo para ser estudado num simples hoje. Assim, haja muitas horas hoje - mais de 153 horas - apenas para dar conta de um segundo que se passou, ontem, na cabeça desse "cachorro louco", "polaco nagô".
E no fim de tanto trabalho, ele riria muito e poderia dizer: Nem me decifrar, nem me traduzir, nem...
Leiam o "post" de Nadja Naira de ontem:
11.02 Dias intensos de trabalho. Estamos a 3 dias enfiados dentro do teatro das 10h da manhã às 17h da tarde em plena atividade criativa.
Os franceses têm estudado muito sobre o Leminski e cada dia aparecem com propostas novas e muito interessantes. A maravilha da internet e da pesquisa virtual tem os ajudado muito, tem servido de material para a nossa pesquisa. Podemos ver vídeos, ler qualquer poema, ouvir todas as canções.
Aliás a música está muito presente neste trabalho e em cada nova proposta cênica ela está lá. Parece que em Leminski, tudo acaba não apenas em poesia, mas em música também. É incrível o que se pode fazer com um violão!!
Levantamos muitas cenas, investigamos muitas possibilidades de traduções e simultaneidades das línguas. Criamos diversas possibilidades de dizer o mesmo poema. Os haicais ganham formas novas a cada nova tentativa. O material, a forma, mole, dura ou seca está muito viva!!
Agora partimos para um roteiro de cenas para formar distraidamente nosso evento.
** Esta semana recebemos a visita do Francisco Moura, outro ator/diretor curitibano, que conviveu com o Paulo Leminski nas suas empreitadas no antigo Teatro 13 de maio em Curitiba, quando P.L. convida amigos e personalidades para dividar a cena em entrevistas e happenings.
Colaboração valiosa!
Aliás a música está muito presente neste trabalho e em cada nova proposta cênica ela está lá. Parece que em Leminski, tudo acaba não apenas em poesia, mas em música também. É incrível o que se pode fazer com um violão!!
Levantamos muitas cenas, investigamos muitas possibilidades de traduções e simultaneidades das línguas. Criamos diversas possibilidades de dizer o mesmo poema. Os haicais ganham formas novas a cada nova tentativa. O material, a forma, mole, dura ou seca está muito viva!!
Agora partimos para um roteiro de cenas para formar distraidamente nosso evento.
** Esta semana recebemos a visita do Francisco Moura, outro ator/diretor curitibano, que conviveu com o Paulo Leminski nas suas empreitadas no antigo Teatro 13 de maio em Curitiba, quando P.L. convida amigos e personalidades para dividar a cena em entrevistas e happenings.
Colaboração valiosa!
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