O mitológico Hermes no paradoxo de Lula
No final da folia de momo, nesta terça-feira de carnaval, nosso presidente bem que poderia ter vestido a fantasia de Hermes, aquele que é considerado o Deus do Comércio, o patrono da poesia, das viagens, da oratória. Mas também é o patrono, o protetor dos ladrões, segundo nos conta a mitologia grega.
Em setembro de 2005 escrevi um texto e o publiquei no site RECANTO DAS LETRAS. O tema “O Paradoxo de Hermes” ou Lula sabia ou não sabia? No texto, um exercício de livre pensar, escrevi sobre o paradoxal comportamento de Lula e do PT (com seus amigos aboletados no poder federal) bem à época em que fervia os vários escândalos, o advento do mensalão, as graves denúncias que o Congresso deixou passar batido e permitiu, blindando Lula, dar-lhe um novo mandato e quase a certeza de que o PT poderia se manter no poder por mais anos, algumas décadas até.
Lula tem mostrado, mesmo, um comportamento paradoxal. Atua com desenvoltura, feito o Deus Hermes, aquele que é o Deus do Comércio, patrono da poesia, da oratória, das viagens e, por outro lado, é o protetor dos ladrões. É tão paradoxal a figura de Hermes, como é a de Lula, que dá para compararmos algumas situações. Um deus aberto para o mundo dos negócios, deu origem ao termo “hermético”, fechado, escondido, aquilo que se faz nos bastidores, na calada da noite, impenetrável. Deu origem, também, ao termo “herma”, aquele tipo de estátua que cultua a imagem de alguém, pois se Hermes é um deus no panteão do Olimpo, Lula é um deus vivo, no panteão da nossa política populista, daí corrupta, pois como já disse alguém, que “toda unanimidade é burra”. Se quiser conhecer o que escrevi em setembro de 2005 sobre o “Paradoxo de Hermes” ou Lula sabia ou não sabia? visite o site
http://recantodasletras.uol.com.br/ensaios/47232
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